segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quem eu quero ser?

Pr. Marcelo Pimentel – 09/09/2012 (noite) – Comunidade Sede

Mateus 15:1–9 

1 Então alguns fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém para falar com Jesus e lhe perguntaram:
2 — Por que é que os seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim aos ensinamentos que recebemos dos antigos?
3 Jesus respondeu:
— E por que é que vocês desobedecem ao mandamento de Deus e seguem os seus próprios ensinamentos? 4 Pois Deus disse: “Respeite o seu pai e a sua mãe!” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!” 5 Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, em sinal de respeito, mas diz: “Eu dediquei isto a Deus”, 6 então não precisa ajudar os seus pais. Assim vocês desprezam a mensagem de Deus para seguir os seus próprios ensinamentos.
7 Hipócritas! Isaías estava certo quando disse a respeito de vocês o seguinte:
8 “Deus disse:
Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
9 A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem meus mandamentos.”

Introdução

Sempre que analiso o evangelho, me encontro com a seguinte afirmação: “Jesus espera que, através dele, tenhamos uma transformação espiritual que nos torne pessoas melhores”.


Sempre que tento somente espiritualizar demais, me deparo com afirmações do tipo “visite o preso, cuide do doente, alimente o faminto, etc.”.

A religião deixou as pessoas imunes à misericórdia. Jesus veio resgatar o que realmente importa.

Misericórdia

Segundo o dicionário: “compaixão solícita pela desgraça alheia, comiseração, piedade, perdão, instituição pia que socorre pobres e doentes”.

Quando Deus enviou seu filho foi para resgatar ou implantar tantas coisas. Uma destas foi a “misericórdia”.

Conforme estamos falando quase sempre, o mundo nos inclina sempre a olharmos sempre para nós mesmos.

Se olharmos com olhar clinico, veremos que tanto a religião de Jesus na época (o judaísmo) quanto o cristianismo atual continuam com a mesma ideia.

“Vou até Deus para satisfazer minhas necessidades. Seja o de me livrar dos meus pecados, seja de alcançar uma cura, seja uma questão de desencargo de consciência, etc.”.

A lei havia sido feita para resguardar valores éticos e espirituais, mas com o tempo o significado das coisas foram se se desvirtuando.

O que sou hoje?

Se pararmos para analisar quem somos realmente, como seria o resultado?

Talvez identificássemos a nós mesmos como:

o Mesquinhos

o Ignorantes (em todos os sentidos)

o Sem misericórdia

o Idólatras

o Gananciosos

o ...

Esta análise pode ser um tanto dura, pois podemos nos descobrir que não estamos sendo verdadeiros cristãos, mas a falta de conhecimento traz junto a destruição.

Quando paramos para nos analisar percebemos que não somos quem gostaríamos ser.

Pregamos um evangelho de misericórdia, mas nem sempre o vivemos.

A certeza é esta: Se não nos deixarmos dominar pelo Espírito Santo, não seremos transformados.

II Coríntios 3:18 “18 Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor, que é o Espírito.”

O que quero ser?

Cada pessoa vem de uma cultura diferente, pais diferentes que ensinaram coisas diferentes e isso nos transformou, em parte, no que somos hoje.

Conceitos do certo e errado são subjetivos, pois para alguns pode pender para um lado e para outra pessoa para outro lado.

Claro que muitas pessoas abandonaram seu passado e decidiram viver de forma diferente, seja para o bem, seja para o mal.

O fato é: O que quero ser?

Se entendemos que Jesus é o filho de Deus e veio nos trazer uma nova visão para um mundo tão distante da vontade de Deus, devemos conhece-lo cada vez mais.

Jesus era pura misericórdia.

Ele se compadecia da humanidade que não reconhecia mais seu próprio criador.

Uma boa visão disso é quando Jesus foi ressuscitar Lázaro.

A Bíblia diz que Ele chorou.

Muitos dizem que o choro foi por ver seu amigo morto, mas se analisarmos o contexto inteiro veremos que 

Jesus quis ver Lázaro morto para então mostrar a glória de Deus.

Ele chorou por olhar aquela multidão perdida e se compadeceu em ver eles longe, muito distante do criador. 

Conclusão

Devemos buscar a misericórdia de Deus em todo o tempo, pois sem ela seríamos consumidos.

As escrituras também nos ensinam termos misericórdia, pois não tem sentido querermos misericórdia sem exercer misericórdia.

Devemos ser terra fértil para as sementes do Espírito Santo. Todos os dias devemos nos examinar para não deixarmos sementes estranhas germinar nessa terra.

Muitas vezes estamos preocupados em saber qual o sacrifício ou oferta mais vai agradar o criador, mas Ele mesmo deixa claro que é melhor termos um coração obediente e misericordioso do que oferecermos sacrifícios.

Amém.

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